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Foto do escritorAndré Luiz Figueirêdo

O novo continuando o velho: seguindo com as antigas metas e sendo generoso consigo mesmo no novo ano.



Ao iniciarmos um novo ano, é um hábito comum estabelecer novas resoluções e metas, muitas vezes alimentadas pelo desejo de autoaperfeiçoamento. Embora o entusiasmo pela mudança seja louvável, é essencial abordar estas aspirações com uma mentalidade renovada e com foco no bem-estar mental.



Porém, antes de mergulhar em novos objetivos, podemos reservar um momento para refletir sobre as metas anteriores. O que funcionou? O que não aconteceu? Compreender as razões por trás dos sucessos ou retrocessos anteriores pode fornecer informações valiosas para a elaboração de resoluções mais realistas e alcançáveis.



Aqui, é importante lembrar que a vida é imprevisível e as circunstâncias mudam. Em vez de aderir rigidamente aos planos antigos, abracemos a adaptabilidade. Reavaliemos e modifiquemos as metas conforme necessário, considerando as prioridades atuais, o crescimento pessoal e o cenário em evolução da sua vida.



Em vez de nos fixarmos nas conquistas externas, podemos focar no crescimento interno e no bem-estar. Intenções que se alinhem com seus valores promovem um senso de propósito e realização. O estabelecimento consciente de metas enfatiza a jornada, tornando o processo tão valioso quanto o resultado.



Podemos criar a oportunidade de ver os desafios com uma mentalidade construtiva, reconhecendo que os contratempos são oportunidades de aprendizagem e melhoria. Cultivemos a resiliência vendo as dificuldades como trampolins para o desenvolvimento pessoal, em vez de obstáculos intransponíveis.



Acima de tudo, sejamos gentis conosco mesmos, mesmo durante a busca por seus objetivos. Reconheçamos que a perfeição é inatingível e que os contratempos são uma parte natural de qualquer jornada. Cultivar a autocompaixão promove um relacionamento mais saudável consigo mesmo e melhora o bem-estar mental geral.



Além disso, somos seres relacionais. Conectar-se com outras pessoas proporciona incentivo, responsabilidade e um sentimento de pertencimento. Essa experiência compartilhada pode contribuir positivamente para nossa saúde mental.



Aproveito para sugerir a integração da atenção plena à rotina diária - não só para reduzir o estresse interno e externo, mas para oxigenar a generosidade consigo mesmo. Práticas como meditação, respiração profunda ou caminhada consciente podem promover uma sensação de calma e clareza, apoiando o bem-estar mental durante a busca de objetivos.



Em suma, abordar o novo ano com uma perspectiva equilibrada que valorize tanto o desenvolvimento pessoal como a saúde mental é crucial para uma mudança sustentável. Ao revisitar antigos objetivos com novos insights, mudar perspectivas e priorizar o bem-estar mental, podemos embarcar em uma jornada que não apenas leva a conquistas externas, mas também promove o crescimento e a realização interior.



O ano corrente não está separado do ano que passou. Lembremos: tudo é continuidade.


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