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🧘🏽‍♂️ Yoga na prática profissional: não existe separação entre quem somos e o que fazemos.

  • Foto do escritor: André Luiz Figueirêdo
    André Luiz Figueirêdo
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura






“Como você aplica o Yoga na sua prática clínica?” - essa foi a pergunta de uma residente, dias atrás, que me fez parar e refletir.



A resposta veio aos poucos, em camadas. E percebi que o Yoga está na minha prática não como uma técnica aplicada ao paciente, mas como uma presença constante em mim, que transborda no modo como escuto, cuido, me comunico — e também no modo como me cuido.



Os yamas e niyamas, princípios éticos e pessoais descritos nos Yoga Sutras, não são dogmas. Para mim, são guias sutis que ajudam a sustentar o trabalho em saúde mental de forma mais humana e equilibrada.



✨ Alguns que me acompanham todos os dias:



🔸 Ahimsa (não-violência): na forma como escuto e como falo — mas também no modo como me trato diante das minhas falhas.


🔸Satya (verdade): ser honesto com o paciente e comigo mesmo — com compaixão.


🔸Santosha (contentamento): aceitar o que não depende de mim e confiar que o meu melhor é suficiente.


🔸Tapas (disciplina): manter a presença ativa, mesmo nos dias difíceis.


🔸Svadhyaya (autoestudo): observar meus próprios padrões, emoções e reações.


🔸Ishvarapranidhana (entrega): reconhecer que não controlo tudo — e faz parte da nossa humanidade.



🍃 Ao refletir sobre essa pergunta, percebi que o Yoga não está só a serviço do bem-estar do paciente. Ele me ajuda, todos os dias, a manter a ética, o equilíbrio e o sentido no que faço.



Porque não existe separação entre quem eu sou e o que eu faço. E é exatamente por isso que o Yoga está presente — pessoal e profissionalmente.



💬 E você? Já se perguntou como seus valores e práticas pessoais se manifestam na sua atuação profissional?



 
 
 

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