As experiências adversas na infância (EAIs) são eventos emocionais estressantes ou traumáticos (experiência subjetiva percebida pelo indivíduo) que ocorrem durante a infância, como abuso, negligência, violência ou pobreza. As EAIs podem ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar de uma criança.
Aqui estão algumas evidências recentes do reconhecimento das EAIs e do seu impacto:
1) Um estudo de 2020 publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) descobriu que indivíduos que experimentaram quatro ou mais EAIs eram mais propensos a ter depressão, ansiedade e ideação suicida do que aqueles que experimentaram menos EAIs. O estudo também descobriu que níveis mais altos de adversidade na infância foram associados a um risco aumentado de doenças crônicas na idade adulta.
2) Um estudo de 2021 publicado na revista Preventive Medicine Reports descobriu que as EAIs estavam associadas a um risco aumentado de ansiedade e depressão em adultos, mesmo após o ajuste para outros fatores, como idade, sexo, raça e status socioeconômico.
3) Um relatório de 2021 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) descobriu que a prevalência de EAIs era maior entre indivíduos com níveis mais baixos de educação, aqueles que viviam na pobreza e aqueles que se identificavam como negros ou hispânicos. Não temos uma pesquisa
4) Um estudo de 2021 publicado no Journal of Affective Disorders descobriu que indivíduos que sofreram abuso emocional na infância tinham um risco maior de desenvolver depressão e ansiedade na idade adulta, em comparação com aqueles que não sofreram abuso emocional.
5) Um estudo de 2022 publicado no Journal of Interpersonal Violence descobriu que indivíduos que sofreram abuso físico na infância tinham um risco maior de sofrer violência por parceiro íntimo na idade adulta.
No geral, esses estudos e relatórios recentes sugerem que as EAIs continuam a ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar ao longo da vida e destacam a importância de prevenir e abordar as adversidades da infância. Ao compreender a prevalência e o impacto das EAIs, os profissionais de saúde, os educadores, os formuladores de políticas e as comunidades podem trabalhar para reduzir a prevalência de traumas na infância e apoiar a cura e a recuperação daqueles que passaram por isso. Precisamos estar bem informados sobre prática voltada à abordagem do trauma.
Comentarios