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Grupo de Interface entre Medicina de Família e Comunidade e Psiquiatria

  • Foto do escritor: André Luiz Figueirêdo
    André Luiz Figueirêdo
  • 6 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura


Com frequência, amigos Médicos de Família e Comunidade (MFC), independentemente da experiência e do setor de atuação, nos buscam por uma escuta a respeito de desafios na condução da saúde mental de seus pacientes.


A Psiquiatria pode ser vista como uma especialidade pouco tangível ou inacessível, tanto para o usuário quanto para as instituições de saúde. E, frequentemente, outras especialidades vêm-se confrontadas com demandas cada vez mais complexas, sem o suporte adequado de uma rede de saúde mental. Em uma nova economia psíquica - na qual os sinais e sintomas estão muito relacionados a um modo de organização de sociedade, é de grande importância a investigação dos aspectos pessoais e ambientais da pessoa e seu entorno quando falamos de saúde mental.


A Medicina de Família e Comunidade desempenha papel essencial na organização e prestação dos cuidados em saúde abrangentes a indivíduos, famílias e comunidade, levando em consideração o território, realidades cultural, econômica e social. É uma especialidade que constrói relações longitudinais, a partir da gestão de problemas de saúde. Além disso, o aspecto social é macro e microscopicamente observado pelo MFC, o que pode evidenciar desafios e potenciais para o bem-estar de um sujeito, sua família e sua comunidade.


Diante de uma crescente demanda em saúde mental e uma Psiquiatria ainda pouco acessível, não é de se espantar, portanto, que MFC, mais frequentemente do que o desejado, vêm-se confrontados com casos complexos de transtornos psíquicos que vem a gerar sensação de desamparo e de não estar apoiando adequadamente o paciente.


Atualmente, já existem cursos inovadores para reforçar o conteúdo de Psiquiatria para os MFC e outros especialistas, na tentativa de cobrir um buraco histórico através da instrumentalização científica. Porém, observamos que, além da ferramenta teórica, faz-se necessário um suporte profissional que escute, de modo empático e compassivo, a demanda e os desafios do colega e do paciente. Portanto, mais do que cobrir um buraco, é importante criar uma ponte entre a MFC e a Psiquiatria, onde tanto o paciente quanto os profissionais sejam vistos, reconhecidos e orientados.


Com isto em mente, criamos o grupo Interface MFC e Psiquiatria - um sistema de discussão de casos, onde individualizamos as questões e demandas e procuramos auxiliar nosso colega em sua caminhada com o paciente. Nosso propósito é servir como facilitadores de um processo sistematizado, no qual o MFC traz, para nós e outros MFC, suas demandas. O intuito é, através da contribuição do olhar e da escuta horizontais, acolhermos o profissional e suas questões, também fortalecendo seu protagonismo no cuidado através de capacitação teórica.


Para informações práticas e mais sobre nós: https://lnkd.in/dKAHMsm6


Para inscrição: https://lnkd.in/dG3mbmCi


Vamos nessa!


 
 
 

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